Filmes de Silvio Tendler são destaques da Mostra Homenagem
07/02/2024Silvio Tendler é o homenageado da 13ª Mostra Cinema Direitos Humanos, que mantém a tradição de reverenciar grandes nomes da cultura. O evento tem a Mostra Homenagem para celebrar profissionais que fazem a história do audiovisual. Tendler estará presente na abertura nacional da 13ª Mostra, em Brasília, dia 11 de março, às 18h, no Sesc Estação 504 Sul, quando será exibido “Nas Asas da Pan Am” (2020, 115 min, livre).
No lançamento da programação da 13ª Mostra o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, destacou a importância de Tendler para o cinema brasileiro. A trajetória do cineasta também foi elogiada por outros presentes ao evento, no Cine Arte UFF, em Niterói (RJ), em dezembro.
Com grande projeção nacional e reconhecimento internacional, Tendler já produziu e dirigiu mais de 80 filmes. Entre eles, estão os três documentários com maior audiência nacional: “O Mundo Mágico dos Trapalhões” (1,3 milhão de espectadores), “Jango” (1 milhão) e “Os Anos JK” (800 mil).
Tendler tem 73 anos e quatro décadas de pesquisas. Elas estão reunidas em um acervo particular de imagens, com mais de 80 mil títulos sobre o Brasil e o mundo, nos últimos 60 anos. O cinema do homenageado tem um importante papel histórico, social e político, falando também de poesia, teatro, música, fotografia, religião, economia, ecologia, sexualidade e memória.
A Mostra Homenagem traz dois longas dirigidos por Tendler, que serão exibidos gratuitamente em todos os estados e no Distrito Federal, de 11 a 22 de março. Em abril, as sessões chegarão a outras cidades e à plataforma de streaming InnSaei.tv.
Em “Nas Asas da Pan Am” (Brasil, 2020, 115 min, livre), Tendler constrói um autorretrato fiel à trajetória do cineasta, em mais de 70 anos de vida. Com uma costura da própria história, o diretor traz reflexões sobre o conceito de memória, a marca do acaso na trajetória dele, as perdas ao longo do caminho e os sonhos que o movem.
Já em “A Bolsa ou a Vida” (Brasil, 2021, 102 min, 10 anos) a discussão é sobre o futuro pós-pandemia da Covid-19, criticando a centralidade no “cassino financeiro” e a acumulação de riqueza por uma elite. Segundo o diretor, o filme fala do desmonte do conceito de bem-estar social e nos faz refletir sobre a incompatibilidade do neoliberalismo com um projeto humanista de sociedade.
Outras homenagens marcantes
Diretor de clássicos como “Cabra Marcado para Morrer” e “Edifício Master”, Eduardo Coutinho (1933-2014) foi reverenciado na Mostra Cinema Direitos Humanos, em 2012. O também documentarista Vladimir Carvalho foi o nome da edição de 2013, seguido pela diretora Lucia Murat, homenageada na Mostra de 2014.
O ator Milton Gonçalves (1933-2022) foi o destaque da edição de 2018, pela contribuição ao país, à cultura e, em especial, ao cinema, à televisão e ao teatro. Ícones do cinema argentino também já foram homenageados, como o ator e diretor Ricardo Darín e o cineasta Fernando Solanas (1936-2020). A Declaração Universal dos Direitos Humanos estava no centro das três primeiras mostras, de 2006 a 2008.
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14º Mostra Cinema e Direitos Humanos
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