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Programa

Raízes

O programa Raízes reúne curtas e médias-metragens em que a pesquisa de memórias ancestrais é estratégia de criação. Travessia (2017), da realizadora baiana Safira Moreira, investe na força da imagem fixa como disparadora dos processos de memória, condensando o passado de escravidão, as persistências do racismo e a construção de novas narrativas mais alentadoras. Filha natural (2018-2019), a niteroiense Aline Motta busca as raízes de sua família, debruçando-se sobre os documentos dos antepassados – e faz de lacunas e ausências seu motor criativo. Nossa mãe era atriz (2023), os irmãos Renato Novais e André Novais Oliveira voltam-se para Maria José Novais Oliveira, uma mulher negra que se tornou atriz aos 60 anos, ao atuar nos filmes realizados junto aos filhos em Contagem (MG). Mãri Hi – A árvore do sonho (2023), de Morzaniel Ɨramari, oferece uma experiência onírica, conduzida pelo xamã Davi Kopenawa: o filme nos estimula a prestar mais atenção em nossos sonhos, nos quais nossos antepassados e pessoas de quem nos distanciamos conseguem fazer-se presentes. O que pode um corpo?, de Victor Di Marco e Márcio Picoli, propõe um exercício de memória distinto: será que já tínhamos memória quando ainda éramos feto? “Se eu pudesse me lembrar de algo, eu ia escolher ter a memória de como eu sentia o meu corpo”, diz no filme o catarinense Victor Di Marco, ele próprio uma pessoa com deficiência e ativista dos direitos das pessoas com deficiência. A poeira dos pequenos segredos (2012), de Bertrand Lira, a única ficção do conjunto, em que uma conflituosa relação entre homem e mulher é ambientada no Cariri paraibano. 

Travessia (Brasil, 2017, 5 min, livre)

Filha Natural (Brasil, 2018-19, 16 min, livre)

Nossa mãe era atriz (Minas Gerais – Brasil, 2022, 26 min, 12 anos)

Mãri Hi – A Árvore do Sonho (Brasil, 2023, 18 min, livre)

O que pode um corpo? (Brasil, 2020, 14 min, livre)

A poeira dos pequenos segredos  (Brasil, 2012, 20 min, 14 anos)

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